Ei!
Você ou alguém que você conhece …
- Tem apresentado os dedos dos pés ou das mãos em formato de garras?
- Tem sofrido quedas, principalmente caindo para trás?
- Tem encontrado dificuldade em falar algumas palavras?
- Tem tido sensação de tremores internos ou pequenos tremores externos?
- Tem se movimentado com rigidez ou de forma mais lenta?
- Tem seus olhos perdendo o movimento de olhar para cima e para baixo?
Se ao responder SIM para algumas das perguntas acima, em especial para a movimentação dos olhos, faça uma consulta com um(a) neurologista.
Esses sintomas começaram a se manifestar em minha mãe, entre 2013 e 2014. Os dedos de seu pé direito começaram a ficar em garras e o diagnóstico do ortopedista foi de artrose.
Naquela época, atribuímos as quedas que ela sofria ao desequilíbrio provocado por seus dedos do pé. No entanto, em 2016 ao cair no ônibus, para trás, e batendo com sua cabeça no chão, ela mesma, resolveu ser mais cautelosa em sair à rua sozinha. Passei a acompanhá-la quando saía e comecei a observar sua dificuldade em subir os degraus do ônibus.
Ao conversarmos, casualmente, havia momentos em que ela travava no meio de uma frase, como se esquecesse o que queria expressar. Algumas palavras já começavam a se perder, embora ela soubesse o que queria dizer.
Os tremores foram surgindo, principalmente os internos, que atribuíamos ao estresse. Quando pequenos tremores começaram a se manifestar externamente, passamos a consultar um geriatra. Sem ter um diagnóstico fechado, ele explicou que precisava acompanhá-la por algum período e realizar alguns exames, pois todos os fatores acima, sugeriam a possibilidade de ela estar sendo acometida pelo Parkinson. Contudo, ele acreditava que não era exatamente isso.
Enfim, qual seria o diagnóstico?
A Jornada
Ao longo desse blog, contaremos nossa jornada nos últimos 10 anos com nossa mãe. Tudo o que relataremos faz parte de nossa vivência, de nossas descobertas e, posteriormente, com o diagnóstico correto realizado pela equipe médica do Rede Sarah, além das medidas que passamos a adotar no nosso cotidiano.
Esse não é um blog médico. Eventualmente, artigos e posts que não se enquadram em nossa vivência, mas que possam ter algum caráter científico e/ou médico, serão disponibilizados por especialistas ou como resultado de pesquisas realizadas na internet.
Como todos já ouvimos que cada paciente é único e que o tratamento de um não necessariamente se aplica a outros, não pretendemos aqui oferecer conselhos médicos.
Nosso objetivo é compartilhar nossa jornada para que outras pessoas que estejam ou venham a passar por experiências semelhantes tenham alguma referência.
Assim, começamos o blog PSP – Uma Jornada de Alegrias! Uma jornada onde o amor, a resiliência e o aprendizado têm nos guiado para encontrar luz mesmo nos momentos mais desafiadores